quinta-feira, 28 de julho de 2011

Saul: começou bem, mas terminou mal. 1 Sm. 8 - 2 Sm. 1

Samuel era o profeta responsável por ungir os escolhidos de Deus para governar Israel. Nesse período os juízes eram Joel e Abias, filhos do profeta. Até que as autoridades começaram a ficar insatisfeitas com eles, pois estes se corromperam e isso os indignou. Eles resolveram então reivindicar um rei, "à semelhança das outras nações" (1 Sm. 8.5). Deus, embora contrariado, atendeu ao pedido do povo e escolheu um homem para ser esse rei: Saul, filho de Quis de Benjamim. Ele foi ungido como rei e seu primeiro grande feito foi a libertação da cidade de Jabes-Gileade das mãos dos amonitas. Depois disso Deus o usou para atacar e vencer os filisteus. Antes disso acontecer, Saul cometeu um ato de desobediência ao Senhor, registrado em 1 Sm. 13, que fez com que Deus escolhesse um novo homem, "segundo o seu coração" (1 Sm. 13.14), para substituí-lo no trono de Israel. Nós sabemos muito bem quem é esse homem, mas o texto aqui é sobre Saul, e não sobre ele.
Depois disso Saul cometeu outro erro que lhe tirou o trono de vez: numa batalha contra os amalequitas, ao invés de matar o rei Agague e destruir tudo o que pertencia ao seu reino, como lhe ordenara o Senhor, Saul resolveu preservar sua vida e o que de melhor havia dentre seus bois e ovelhas para sacrificar ao Senhor. Samuel, ao saber disso, disse algo emblemático para nós até os dias de hoje: "Acaso tem o Senhor tanto prazer em holocaustos e em sacrifícios quanto em que se obedeça à Sua palavra?" (1 Sm. 15.22) A partir daí, por causa da sua desobediência, os dias de reinado de Saul estavam contados.
Neste ponto a palavra do Senhor nos conta que "o Espírito do Senhor se retirou de Saul, e um espírito maligno, vindo da parte do Senhor, o atormentava" (1 Sm. 16.14). E então Davi entra na história, rouba a cena e faz Saul morrer de inveja literalmente, afinal de contas ela levou Saul a engendrar uma campanha sem êxito contra o novo ungido do Senhor, sobre o qual repousava o seu Espírito.
Pra terminar, é importante verificar mais uma vez o quanto o agir do Espírito Santo é imprescindível em nossas vidas. Enquanto ele estava com Saul, ele vencia e era bem sucedido em tudo. Quando ele resolvia agir por conta própria, tropeçava e manchava seu nome perante Deus e os homens. O que Deus deseja é ter à sua disposição homens e mulheres dispostos a serem controlados pelo Espírito, que os levará pelos caminhos de vitória, não só numa liderança, como no caso de Saul, mas como membros de um ministério também. Não adianta ter talento para certo ministério se não é o Espírito quem faz esse talento ser usado de acordo com a vontade de Deus. Que assim como Davi, possamos ser homens, mulheres e jovens dispostos a conhecer o coração e a vontade de Deus, e também a realizá-la através do poderoso mover do Seu Espírito em nossas vidas. Amém!

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